#weddingmode: onde vamos casar?



Depois das papeladas decididas, o objectivo seguinte é encontrarem o sítio perfeito para vos receber. Que tipo de casamento gostariam de ter? Já pensaram? Para conseguirem decidir qual é o sítio perfeito convém terem uma ideia do que imaginam para esse dia. Uma celebração mais formal, mais clássica, mais rústica ou campestre? As hipóteses são inúmeras mas mais do que temas, rótulos ou tendências, devem, acima de tudo, pensar numa estética com a qual se identifiquem, que vos faça sentir bem no dia, e, porque não, que tenha a ver com a vossa relação.

Outro ponto que nós tivemos que ter em conta foi o facto de querermos que a cerimónia civil fosse celebrada no mesmo espaço. Com essa questão houve logo alguns sítios que foram eliminados. Apesar de não serem muitos convidados, queríamos um espaço grande, com ambientes distintos, onde claramente num se fizesse a celebração mais formal, e noutro se fizesse a festa.

O número de convidados é essencial para definir o espaço pelo que nesta altura devem já ter alguma ideia de quem irão convidar. Ninguém quer um casamento com muita gente num espaço pequeno, como também não é nada confortável um espaço muito grande para poucos convidados. Se virem um espaço demasiado grande para o número de convidados que têm em mente, é mais fácil de contornar com a decoração do espaço e a organização das mesas, sabendo sempre que, à partida, vai requerer mais investimento da vossa parte. Espaços demasiado pequenos risquem da lista.

A localização geográfica também é muito importante na decisão do local. No nosso caso, como era um fim de semana prolongado, não nos importámos de procurar o local perfeito nem que para isso tivéssemos que andar um bocadinho mais ou até mesmo que ficar lá a dormir. Aliás esse, no fundo, foi um dos nossos desejos, que fosse um fim de semana fora, longe de casa. É importante saberem que quanto mais longe, mais trabalho exige, mais custos, mais tempo, mais disponibilidade. A única vantagem aqui é que, à partida o aluguer do espaço fica mais barato do que alugar um espaço no Porto ou em Lisboa, sabendo sempre que essa diferença de valor vai quase de certeza ser eliminada pelos custos de deslocação no caso de contratarem algum serviço fora da localidade do espaço.





Já pensaram onde se vão arranjar?

E nem só da quinta vive um casamento... já pensaram onde se vão arranjar?
Pois é... aquelas fotos maravilhosas do "pré-casamento" não se fazem simplesmente ao som do disparo da máquina, convém que o sítio faça jus a todo o casamento que idealizaram. Nem sempre as nossas casas têm o melhor espaço, a melhor decoração ou a melhor luz. E no nosso caso: luz maravilhosa, casa minúscula, não dava. Como já vos disse acima, nós pensamos todo o casamento para que fosse um fim de semana com família e amigos. Assim, escolhemos um hotel relativamente perto da quinta, onde pais, irmãos, avós e padrinhos pudessem ficar a dormir e onde jantaríamos todos na noite anterior ao casamento. Escolhemos um hotel que nos dizia alguma coisa, belíssimo, e onde tínhamos passado um dos nossos primeiros fins de semana de namorados, o Curia Palace Hotel. Na noite antes do casamento jantámos todos, conversámos, rimos... Na manhã seguinte todos tomámos o pequeno almoço juntos até começar a azáfama do casamento. No meu quarto couberam todas as meninas, madrinhas, mãe, avó, cunhada, cabeleireira, maquilhadora... tudo se fez ali! Num ambiente super descontraído, com conversas que só nós sabemos ter, no nosso espaço.

Depois, quando chegou a hora de avançarmos para a quinta, os nossos queridos fotógrafos continuaram a fazer a sua magia pelos corredores e áreas comuns do hotel que são simplesmente fantásticas, num estilo arte nova que nos leva de volta aos dourados anos 20.




E onde vão festejar?

Para o nosso casamento procurávamos um espaço que se unisse com a natureza. O ideal mesmo seria fazer tudo no exterior, mas temos que ter consciência que são muito giras todas as imagens que vemos no pinterest mas nem todas retratam casamentos reais e a maior parte delas são de casamentos realizados em países em que a meteorologia é bastante mais favorável do que aqui. Assim, escolhemos um espaço onde a cerimónia fosse realizada no exterior, assim como os aperitivos, mas com uma sala para o jantar. Se chovesse existia na quinta um outro espaço alternativo onde poderíamos realizar a cerimónia. Não seria nunca a mesma coisa mas tínhamos que ter a confiança de que se chovesse, o nosso dia não estava estragado.

Na escolha do espaço também há alguns detalhes que têm que ter em conta. Existem espaços que são alugados vazios, existem espaços com catering próprio, espaços com mesas e cadeiras e espaços chave na mão em que não têm que se preocupar com nada, da comida à música, ao dj e à decoração, fica tudo tratado e não têm preocupações. Nós gostamos sempre do caminho mais difícil, escolhemos um sítio vazio. Para as pessoas que desejam um casamento personalizado, feito a pensar em vocês, esta é a melhor opção, mais trabalhosa e que poderá, dependendo dos casos, ficar mais cara. Se não gostam de se preocupar com nada ou têm pouco tempo para decisões, então a melhor opção é mesmo escolherem uma quinta chave na mão. Por norma esses espaços organizam open days para vos dar a conhecer todos os serviços de que dispõem, antes mesmo de terem que tomar uma decisão. Podem ouvir a música que habitualmente têm, provar o bolo de casamento e em alguns casos até mesmo a comida, ver alguns exemplos de decoração e falar mesmo com o fotógrafo da quinta.

A nossa escolha foi a Quinta Cheiro d' Alecrim em Águeda, e o motivo que nos levou até lá foi aquele habitante amoroso que aparece já na segunda foto aqui em baixo. Há muitos anos, não sonhava eu ainda com casamento, tinha-me cruzado com fotografias de uns noivos neste espaço. Quando chegou a altura de escolhermos o nosso espaço, sabia que tinha que investigar qual era a quinta que tinha bambis e que parecia um parque natural. À noite o espaço é tão acolhedor como de dia, estamos sempre rodeados por árvores centenárias que dão um verde incrível para cada lugar que olhamos, e a iluminação ténue que se espalha pela quinta é mágica.
A casa que nos acolheu, sempre a vi como uma cabana em tamanho grande. Tectos altos com traves em madeira, chão em calçada portuguesa e vidros a toda a volta. Era este o lugar ideal para trazer o exterior para o interior e ter um casamento em perfeita sintonia com a natureza sem correr o risco de ir tudo por água abaixo com a chuva.









fotografias: Momento Cativo

m.*

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