Paleo Kitchen

Depois das loucuras cometidas nesta época de festas, hoje é dia de voltar à linha, à alimentação mais regrada, ao único tipo de alimentação que se tornou mais do que uma dieta e que posso mesmo dizer que foi um marco na minha vida.
Ao longo destes 30 anos perdi a conta a dietas, nutricionistas, planos detox, suplementos, drenantes e afins. O foco estava sempre na perda de peso, no número no visor da balança e as restrições foram sempre tantas que, obviamente, o retrocesso era inevitável ao primeiro deslize. Com a paleo nunca foi assim. Pela primeira vez li sobre uma dieta que fazia todo o sentido, que não me dava só uma lista de regras mas que me contava uma história e me fazia compreender cada alimento e cada restrição. Se faço asneiras, faço, se tenho deslizes, claro que sim (e este mês de Dezembro foi cheio deles). Se isso me faz sentir peso na consciência, ou se me faz sentir que está tudo perdido, nunca! Acima de tudo porque a Paleo se prende acima de tudo com a qualidade de vida que ganho quando a sigo de forma mais séria. Não é só um número da balança que me convence que este é o caminho certo. É a vida que me dá, a energia que não termina, o bem-estar permanente, a pele saudável como nunca, o sono profundo e revitalizante, e até o adormecimento de uma doença que se dizia para a vida (o meu cólon irritável).

Assim sendo, e retomando as regras que me fazem ganhar anos de vida, relembro também um restaurante onde tudo gira à volta do estilo de vida Paleo: o Paleo Kitchen. Visitámo-lo no final do ano passado, numa das nossas idas em trabalho a Lisboa com as queridas MafaldaSilvia e Alice. Foi uma noite bem passada em que a boa disposição e a boa comida imperaram, apenas com um senão: o atendimento desastroso que quase deitou por terra toda a experiência.

Com marcação feita, chegamos a horas mas foi-nos logo informada que a nossa mesa teria sido alterada por razões que nem nós percebemos muito bem. Sentámo-nos, recebemos o menu e mesmo antes de começarmos a escolher, foi-nos informado que, do menu pelo qual andávamos a babar há séculos, já só estariam disponíveis alguns pratos, sendo que entradas e snacks não havia mesmo nenhum. Selecção feita, pedido efectuado, e não poderíamos adivinhar o tempo de espera que se seguia. Nem mesmo as bebidas chegavam à mesa, ou até chegavam mas não eram as que tínhamos pedido. Mais tarde, o reverso da medalha, começam a chover bebidas em duplicado ou triplicado. E quando digo chover, digo-o literalmente porque casacos e carteiras também acabaram por provar o sabor da magnífica sangria Paleo Kitchen. Para a refeição escolhemos salmão com risoto de couve flor, polvo com puré de batata doce e um caril de legumes. Todos incrivelmente bem confeccionados, com produtos excelentes que nos deixaram a chorar por mais. Quase nos fizeram esquecer o desastroso atendimento até então. Mas tal não aconteceu porque chegamos às sobremesas e a história repetiu-se. Todas as que pedimos não estavam disponíveis e a insatisfação voltou a instalar-se!

Não foi uma experiência de sonho, talvez daí este post ter ficado na gaveta até hoje, mas vale para reforçar que o conceito é excelente, que as opções Paleo são muitas e estão ao alcance de todos, e que desejo muito um espaço assim no Porto. Com as devidas afinações, claro!







L.<3

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