Workshop Doces conventuais

Na passada sexta-feira recebi um convite muito especial. Para a comemoração do seu meio ano de existência, A Work It convidou-me para o workshop de doces conventuais, doçaria muito típica da época que atravessamos!

Como festividade religiosa que é, a Páscoa tem uma forte ligação a este tipo de doces, com celebrações culinárias que não seriam certamente esquecidas pelos vários conventos deste país.

A manhã prometia uma overdose de açúcar e, acima de tudo, ovos (especialemente gemas!). 
E como a curiosidade matou o gato e eu já ia morrer desta minha overdose de açúcar, fiquei a saber o porquê deste abuso de gemas! Então não é que as freiras usavam as claras dos ovos para ajudar a engomar as batinas dos padres e, poupadinhas que eram, aproveitavam as gemas! Sem olhar a calorias foram-se inventado receitas e mais receitas e o resultado está à vista: doces conventuais de comer e chorar por mais!

Começamos por aquelas que se podem chamar as receitas base deste tipo de doçaria: os fios de ovos e o doce de ovos. Não sou grande fã de fios de ovos mas confesso que a forma como se confeccionam foi a maior surpresa para mim!  





A estas instruções base, seguiram-se as receitas propriamente ditas que iam do Toucinho do Céu às Brisas de Lis, do Pão de Ló de Alfeizerão aos Pasteis de Santa Clara, do Pão de Rala às Castanhas de Ovos ou da Encharcada ao Pudim Abade Priscos, sendo este último o doce pelo qual fiquei responsável. É de todas estas doçarias, talvez a sobremesa que eu menos aprecio, mas dado que é a sobremesa preferida do meu pai, era imperativo aprendê-la! E ao contrário do que pensava é uma receita muito simples e de fácil execução.





Hoje, véspera de dia de Páscoa é dia de repetir algumas destas receitas. Aproveitem e experimentem também! A Páscoa é dia Santo, logo as calorias não contam... :) E segunda-feira a dieta está novamente de volta!




L.<3


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