Sou fã do Jamie Cullum há muito tempo (dele e da sua mulher Miss Sophie Dahl mas isso já é outra conversa!) e este não foi o primeiro concerto dele a que fui ansiosamente. Há cerca de 3 anos tinha estado no Balaia Golf Village, no Algarve, num concerto memorável por toda a envolvente e, claro está, pela sua fantástica actuação! Infelizmente esse não foi um dos meus melhores dias, estava algo doente e senti que se tinha adorado o concerto no estado em que estava, sem dúvida que à primeira oportunidade o devia repetir! E assim não foi...
Por motivos alheios à minha agenda cultural não pude ir ao EDP Cool Jazz no verão passado e lá se foi mais uma oportunidade!
Claro que quando anunciaram que ele viria ao Coliseu do Porto, puderam contar logo com a minha presença!
A sala demorou a encher... (ou não fossemos nós portugueses, pontualidade lamentavelmente não é o nosso forte!) e, antes de aparecer o Jamie que todos esperavam, fomos surpreendidos pela fantástica actuação da Kat Edmonson. Uma Americana (do Texas!!) com uma voz divinal que lançou o seu primeiro álbum em 2012 e que ainda não está à venda em Portugal por isso estejam atentos!! Acreditem que promete!
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Quando as luzes se acenderam já estava o coliseu cheio a aguardar pelos improvisos previsíveis (mas deliciosos!) do Jamie.
E foi esse o que considerei o primeiro ponto alto da noite. O momento em que a banda abandonou o palco e o deixou sozinho com o seu piano. E tudo para ele é música e transforma-se...o piano foi bateria, djambe, qualquer instrumento de percursão e até as cordas do piano foram uma harpa!
Tocou êxitos de outros e divertiu-se...a ele e a nós!!
Claro que num concerto como este há sempre muitas músicas que queremos ouvir e que, por serem tantas e tão boas, algumas têm que ser deixadas de fora. Não foi o caso da música da Rihanna (Don't Stop the Music) que por incrível que pareça é uma das minhas preferidas!! Sei que não é dele, pode não ter tanto valor ou importância por isso...mas tem!! Não gosto da versão original e sinceramente gosto tanto desta que nem me consigo lembrar dela cantada pela própria!
O momento mais efusivo da noite foi a "Mixtape", sem surpresa minha! Já no concerto na Balaia o tinha sido, passado estes anos não pensei que fosse diferente! Haverá alguém que não a tenha cantado? Que não tenha saltado até não poder mais? Duvido!
Depois disto veio o encore com a "Mind Trick" e a finalizar a "Gran Torino" capaz de emocionar até o mais frio dos britânicos! Numa noite fria de Inverno como a de ontem, até ele derreteu com todo o carinho com que foi recebido emocionando-se num dos seus solos no piano. Verdade ou não, acreditemos que foi sentido! ;)
m.*
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Ele é simplesmente maravilhoso!
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