Roteiro: Porto Santo



Porto Santo, a ilha que se anuncia como "O segredo mais bem guardado"... lugar onde se chega e se consegue perceber imediatamente porquê. Aterrar em Porto Santo nos últimos dias de Dezembro, encontrar sol e calor no pico do Inverno, descobrir um pequeno paraíso que mal dá para acreditar que ainda estamos em Portugal. O mesmo Portugal de onde tínhamos partido pouco mais de 1h antes e onde se vivia com temperaturas de um único dígito, mergulhados num autêntico dilúvio.

Porto Santo foi exactamente isso...descobrir um sem número de recantos que de tão pouco divulgados, nos pareciam tão secretos. Foi questionar vezes sem conta porque é que se fala tão pouco deste sítio... Porque se sabe tão pouco do que aqui há?  Porque vive esta ilha à sombra de outra, igualmente maravilhosa, mas sem qualquer tipo de comparação de tão diferentes que são...




O nosso final de ano fez-se por lá, em quatro dias que desejamos que não terminassem nunca. A maior parte desse tempo pelo hotel que nos acolheu, o único aberto na ilha nesta época de fim de ano, divido entre as manhãs ao Sol na praia ou piscina e as tardes de cuidados no centro de Thalassoterapia. O programa ideal para quem precisava recuperar de um ano tão desgastante para entrar em 2016 de baterias recarregadas, com as energias em níveis máximos.

Alugar um carro é tarefa fácil e faz-se sem grandes burocracias num espaço próprio da recepção do hotel. Um dia de aluguer chega para se poder explorar os principais pontos de interesse na ilha que são de fácil acesso e estão bem assinalados nos mapas turísticos que são distribuídos. Hoje trago-vos um apanhado daqueles que foram os meus preferidos e que considero ser a não perder:

Ponta da Calheta:
A ponta mais a Sul da ilha, onde começamos a nossa jornada. Há apenas um estreito canal a separar esta extremidade do Ilhéu de Baixo ou da Cal, que é possível admirar deste local.







Miradouro da Ponta da Calheta:
O primeiro grande impacto com a imensidão de mar que nos rodeia e a primeira experiência de vista sobre toda a costa sul e os seus quase 7km de praia ininterrupta.







Cabeço do Zimbralinho:
Sem fazer a descida toda até à estrada encontramos um pequeno desvio apertado que nos indicava o Cabeço do Zimbralinho. Parte do caminho tem de ser feito a pé, mas vale a pena cada passo.Um dos locais com a luz mais bonita da ilha.




Pico de Ana Ferreira:
Não subimos mas admira-mo-lo a cada dia. Este é um dos picos mais imponentes da ilha, ficava mesmo por detrás do hotel, servindo assim diariamente de pano de fundo das nossas férias e claro está, das nossas fotos. Foi, por várias vezes, protagonista no nosso instagram.




Morenos:
Uma zona de piqueniques, de natureza árida em que o tom avermelhado das falésias vulcânicas contrasta com o verde das vegetações aí plantadas, sempre com o azul do mar em pano de fundo.





Ponta da Canaveira:
Mais um miradouro com uma vista deslumbrante, desta vez com o Ilhéu de Ferro mesmo ali ao largo a captar todas as atenções da paisagem que este ponto nos oferece.



Portela:

Dali atravessamos a ilha pela costa Sul, passando pela Vila que deixaríamos para visitar mais no final do dia. Chegamos a Portela na ponta oposta. Zona pitoresca pelos seus moinhos, com vistas quer para a zona de praia, mais a Sul, quer para o Pico do Maçarico, para o Pico de Baixo e ainda para o Ilhéu de Cima.






Quinta das Palmeiras-Zoo Botânico:
Um pequeno espaço surpreendente, que vale mesmo a pena visitar.









Campo de Cima:
Uma zona habitacional com pouco para explorar mas importantíssima de não perder de vista, pois é lá que se encontra um dos melhores restaurantes da ilha: O Gazela. Foi um dos mais recomendados desde o dia em que chegamos e não desiludiu. Desde o tradicional Bolo do Caco, à típica espetada madeirense acompanhada de cubos de milho sem nunca deixar de experimentar aquela que para mim foi a melhor das surpresas: filete de peixe espada com molho de maracujá e banana frita.






Ainda nesta zona, mas para visitar já durante a noite, um daqueles segredos que só os locais conhecem, a taberna O Banheiro, onde se pode experimentar a tão cobiçada Poncha, aqui de sabor a tangerina.





Na hora de regressar, Porto Santo já deixava saudades...
Haveremos certamente de voltar!

L.<3

6 comentários:

  1. Muito obrigado por este texto, faz sentir a altura que estive no mesmo local durante 3 meses, que é tão especial e que nos faz sentir tão bem! é lindo e especial esta ilha!
    por isso compreendo tudo o que escreve!
    Obrigado por o que sente!
    PXO hoje e sempre!

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  2. Bonito texto, mas dizer que a melhr poncha de tangerina é no banheiro, é enganar os que vêm visitar a ilha. Há muito e melhor por onde escolher/recomendar

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    Respostas
    1. Tem toda a razão.. seria enganar quem lê, dizer que a melhor poncha de Porto Santo é a do banheiro quando só se provou essa por lá.
      A verdade é que não escrevemos isso em momento algum...
      Foi-nos aconselhada por várias vezes e por diferentes pessoas, experimentamos, adoramos e partilhamos aqui essa experiencia... tão somente isso.

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  3. Muito obrigado pela sua visita à Quinta das Palmeiras , por ter gostado deste pequeno oásis e pela sua publicação neste blogue fantástico.
    Parabéns!

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  4. Obrigada eu pela simpatia!
    Até uma próxima! *

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