Golegã.




Golegã.
12h e o domingo à nossa frente.
Silêncio. 
O céu cinzento lentamente lá foi desvendando o azul envergonhado por detrás das nuvens.

Toda uma vila para descobrir, debaixo de um calor que se foi intensificando a cada hora. 

Pelas ruas da Golegã não se via gente e todo o barulho vinha do cantarolar dos pássaros que por lá vivem. A sensação de descanso e calma é inevitável. E que bem que sabe...






Ao percorrer aquelas ruas ribatejanas há uma coisa que se destaca: o céu. Que lá é muito maior que aqui! Quase nos toca de tão perto que está. É azul e forte e suave ao mesmo tempo, e traz com ele a paz de quem lá está.

Não passa um carro, um. As escassas pessoas que se vêem passeiam-se a pé, de bicicleta... juntam-se à saída da igreja e recolhem às suas casas para almoçar.

Não conhecia a calma da Golegã, nunca lá tinha estado. Espero lá voltar. Para descansar. Para sentir o ribatejo. Para fugir de tudo o que temos aqui e me refugiar lá.


E hoje, tudo o que posso partilhar é o céu porque realmente me deslumbrou... Não estamos habituados a vê-lo assim tantas vezes por aqui, no meio de prédios altos onde só uma frincha de azul se vê!


E as boas vindas, essas foram muito boas... uma Tigela para nos receber por terras ribatejanas, afinal as Tigelas estão em todo o lado! :)







Agora, de regresso a casa, fica só a saudade daquele descanso... e daquele céu que às sextas-feiras tanto nos dava jeito!!


Hei-de voltar. ;)


m.*


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