A Noite dos Óscares.



Chegou ontem a tão esperada noite, bem longa: a cerimónia dos Óscares! Eu lá me consegui manter acordada e, destas três Tigelas, fui a única que não perdeu nada de nada!

A noite começou com um dos meus mais aguardados Óscares, o de melhor actor secundário, entregue a Jared Leto. O discurso foi emocionado, num bonito agradecimento à mãe. E assim a noite prometia!

Mas o que se seguiu não passou de uma cerimónia demasiado descontraída com direito a paragem para pizza e tweets que fizeram história. Gosto da Ellen mas não para este tipo de cerimónias.






Gravity não vacilou e foi o filme que arrecadou mais títulos, deixando sem qualquer hipótese os nomeados rivais nas categorias técnicas, tendo levado para casa 7 estatuetas. Foi para Alfonso Cuarón, também, o Óscar de melhor realizador, num agradecimento especial a Sandra Bullock, emocionada, mas que não conseguiu o prémio na categoria de melhor actriz.





Esse foi para Cate Blanchett que já se tinha destacado fora de cena, na red carpet, com um vestido Armani e que brilhou também em cima do palco pela sua actuação no belíssimo filme de Woody Allen, Blue Jasmin, num discurso onde não poupou elogios às companheiras de nomeação!

Lupita foi a vencedora mais efusiva da noite, também ela muito emocionada e com um discurso que emocionou. Primeira nomeação, primeiro Óscar! E se estava deslumbrante!




Diria que, no geral, foi uma cerimónia pobre, sem grandes encenações, com actuações insossas onde nos valeu o entusiasmo das nomeações, que tiveram que se sobrepor a um alinhamento algo desarranjado e morno. E quando achava que a actuação no remate das homenagens póstumas tinha sido a gota de água, ainda houve direito para mais um momento tacky com a actuação de Idina Menzel com a música do filme Frozen, o grande vencedor do Óscar de melhor filme de animação e, precisamente, melhor música.


Também nomeado para essa categoria, decepcionou a actuação do meu querido Pharrel Williams que ainda assim conseguiu que algumas das actrizes espectadoras dançassem felizes, com ele, ao som de Happy.


Pink protagonizou um dos bonitos momentos da noite, numa homenagem a Wizard of Oz, num vestido elegante que fez jus à ocasião.





Pena Her não ter ganho nas categorias de música, uma derrota compensada com o título de melhor argumento original.


Quase 5 da manhã em Portugal e o nervosismo apertou na hora da revelação do melhor actor, estatueta entregue a Matthew McConaughey, sem surpresas. Ofereceu-nos provavelmente o melhor discurso da noite com piada e sentimento na dose certa.


E a noite terminou com Brad Pitt a subir ao palco para receber o Óscar mais apetecido, o de melhor filme, 12 Years a Slave de Steve McQueen. Confesso que não vi o filme, e que as minhas fichas estavam no Dallas Buyers Club ou Gravity mas não foi surpresa a entrega deste troféu.





Na lista de derrotados estão Scorsese e DiCaprio, com The Wolf of Wall Street, e American Hustle, que não receberam nenhum troféu apesar das 5 e 10 nomeações, respectivamente. 


m.*


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